Se você tem um negócio ou pretende montar um, deve estar se questionando sobre a relação entre coronavírus e empreendedorismo. Você pode considerar como uma leve gripe ou algo tão tenebroso que mais parece uma releitura do livro Um ensaio sobre a cegueira. Independentemente do que você acha, toda a estrutura social está mudando com isso e a economia também sente o impacto.
Será que é hora de aproveitar qualquer situação para lucrar com tudo isso? O Brasil realmente adotará regras de isolamento social por tanto tempo? Como usar uma visão empreendedora, oferecendo produtos de alto valor, em uma hora que tende para o pânico social? Confira algumas dicas e reflexões fundamentais para entender o caminho que você pode fazer agora e se mantenha firme no propósito. Boa leitura!
Afinal, por que o pânico do coronavírus e empreendedorismo?
O novo coronavírus, também conhecido como COVID-19 foi descoberto na China em dezembro de 2019. Sua forma de transmissão e como se espalhou pelo globo é algo totalmente novo. Ricardo Cappra, cientista de dados brasileiro que ajudou a conter a propagação do ebola na África no surto de 2015, explica que ainda não foi encontrada uma forma de segurar o corona.
Há quem pense que é apenas uma gripe como qualquer outra e quem esteja estocando alimentos e produtos de limpeza em casa. Por qualquer opção que você tenha escolhido, algo é certo: não é momento para pânico e informações de qualidade ajudam para que todos contribuam para que a situação não se agrave.
Talvez você já conheça técnicas como o copywriting, que é uma estratégia que desperta sentimentos nas pessoas para que elas tomem uma decisão (compra). Agora imagine quantos gatilhos mentais e outras estratégias de marketing estão envolvidos nessa situação do corona:
- senso de urgência;
- números e listas;
- novidade / exclusividade;
- mito da escassez;
- MEDO.
As pessoas estão sendo bombardeadas com informações (nem sempre de fontes confiáveis) e agindo de forma irracional, de acordo com impulsos emocionais. Então, o que você acha que é mais forte para uma pessoa fazer uma compra: a realização de um desejo ou resolver uma dor? Sem entrar no mérito do coronavírus em si, as pessoas estão agindo pelo medo!
Quais são os principais impactos no empreendedorismo?
É hora de pensar um pouco sobre o assunto. Várias cidades do país já tomaram decisões para aumentar o isolamento social. Também temos escolas, parques e centros culturais fechados por tempo indeterminado, várias empresas mandando seus funcionários para casa, para que trabalhem no esquema de home office e até mesmo caso de demissões.
A bolsa de valores despencou, o dólar subiu e as lojas já sentem o impacto da diminuição na circulação de pessoas (ainda mais em locais fechados). Em outras palavras, ambientes físicos já perceberam um primeiro impacto na situação.
Por que pensar na ética da relação coronavírus e empreendedorismo?
Por outro lado, há quem diga estar empreendendo, mas em vez disso, está se aproveitando do infeliz evento. Pessoas comprando itens que começam a se esgotar em supermercados e farmácias para revendê-los a preços exorbitantes. Campanhas que instauram o medo, tentando forçar uma ação com o atual cenário.
Caso você chame isso de empreendedorismo, reflita. Escrevemos este artigo com o objetivo de estimular a criatividade e mostrar excelentes oportunidades de negócio. Isso não pode ser confundido com um desvio de caráter, ainda mais em um momento em que a humanidade precisa se cuidar, se proteger. Caso você tenha uma boa ideia para usar nestes tempos, se pergunte o quanto ela será relevante para as pessoas e se não é algo enganoso ou exploratório.
De que forma as soluções digitais impulsionam os resultados nesse cenário?
Você provavelmente já viu diversas ações na internet por causa dessa relação entre coronavírus e empreendedorismo. Seja alguém que vende eventos físicos permitindo que os participantes estornem o valor dos tickets ou produtores de cursos on-line oferecendo algo que vai ajudar as pessoas neste momento.
É óbvio que você pode e deve ter ações criativas. Por isso, vemos no empreendedorismo digital uma excelente oportunidade para:
- ampliar o alcance de uma palavra amiga;
- conscientizar e acalmar pessoas;
- oferecer consultorias, programas de atividades físicas, dentre outros serviços on-line;
- vender produtos à distância e incentivar o delivery.
Não é mais recomendado nos encostarmos, até mesmo nos aproximarmos muito. Nessa hora, é preciso ter tato, oferecer algo de valor. Para isso, você vai precisar de certas páginas no ar, saber montar seus funis de vendas, estruturar o seu negócio virtual.
Veja como oferecer conteúdos
Caso você seja iniciante ou queira começar a vender (ou mesmo doar) algo pela web, existem alguns passos que podem otimizar o seu trabalho.
- Montar um plano: isso significa determinar o que você quer fazer, quem deseja atingir e o que vai oferecer. Às vezes vemos pessoas conseguindo reunir uma audiência, mas sem foco no que vai fazer com isso.
- Recortar sua entrega: talvez você tenha um restaurante e deseja oferecer deliverys, além de compartilhar receitas fáceis e saudáveis que as pessoas podem fazer neste período de isolamento em casa. Então, descubra quem é o seu público, como você vai falar, quais formatos de conteúdos são melhores para gerar visibilidade.
- Escolher os canais de comunicação: talvez um delivery tenha melhores resultados anunciando os pratos do dia no Instagram e um coaching, apesar de poder usar a rede social para dar dicas, pode fazer textos mais aprofundados e vídeos mais longos para um blog, YouTube ou LinkedIn, determine em quais mídias você vai trabalhar.
- Monte o funil: nos passos anteriores, falamos sobre como atrair a pessoa certa para perto de você, e quando ela chegar, qual é a estratégia? Um funil de vendas pode parecer algo complexo, mas existem ferramentas como o Orbit Learn que descomplicam tudo para você (existem até cursos gratuitos sobre como montar um).
- Esteja pronto para se relacionar: as pessoas estarão mais carentes, muitas vezes um diálogo, um tempo da sua atenção, já pode ser de grande ajuda!
Que estratégias adotar para trabalhar com os negócios offline?
Se você tem uma loja física e ainda não aplicou estratégias para garantir a presença on-line do seu negócio, então está em boa hora. Algumas plataformas como Google Meu Negócio, Mercado Livre e outros marketplaces são interessantes para garantir algum resultado. Entretanto, ter páginas de captura que convertam dentro de um planejamento estruturado faz todo o diferencial.
Faça um levantamento dos principais produtos que você deseja vender, eduque seus clientes produzindo conteúdos relevantes sobre o assunto e monte um funil de vendas para levar seu público até uma oferta irrecusável! Se você trabalha com empreendedorismo digital, dá para montar uma oferta de parceria com estes estabelecimentos, ajudando-os a levar seus produtos para ambientes on-line.
Como você viu a relação entre coronavírus e empreendedorismo pode ser positiva. Não é uma situação desejada por ninguém, mas como empreendedores, precisamos treinar nossa visão para aproveitar o melhor de cada situação — mantendo a ética, é claro. Sejam negócios físicos ou virtuais, busque soluções criativas e ofereça para a sua audiência.Se você gostou da ideia, mas não sabe por onde começar, acesse nosso curso do zero ao funil de vendas, é um curso gratuito bem mão na massa que ajuda você a DESTRAVAR seus conhecimentos e começar a ter conversões com automação de vendas!